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15,85 €Num país que carece de ensaios empíricos e estudos de monitorização de programas televisivos para perceber o desempenho das estações de televisão, este contributo levanta um pequeno véu de possibilidades de compreensão das particularidades televisivas do caso português. «Desde as primeiras emissões até aos nossos dias, a televisão portuguesa mudou muito. Jamais será o que foi e dificilmente se investirá do mesmo papel estruturante, do ponto de vista social, que teve durante longo tempo. Ao princípio do monopólio do Estado -e do exercício de serviço público - sucedeu um modelo concorrencial inteiramente vocacionado para a conquista do mercado, no qual a lógica do telespectador-cidadão deu lugar ao conceito de telespectador-consumidor. A competitividade entre o sector público e o sector privado dirrimiu as fronteiras e as responsabilidades de cada televisão e forçou-as a enveredar por um caminho ainda generalista, mas orientado para públicos cada vez mais amplos e heterogéneosà». Nesse contexto é urgente perceber que conteúdos nos oferecem os operadores generalistas em Portugal? Que funções estão subjacentes à programação televisiva emitida em sinal aberto? E que programas poderão estar votados à exclusão da cena televisiva, sobretudo depois da TDT e das televisões regionais?